Em reportagem assinada pela repórter Ligia Moraes no dia 3 de dezembro de 2024, a revista Veja informa que pacientes com epilepsia tiveram de recorrer à justiça para ter acesso à Terapia VNS em 2018 mas que até hoje ainda não está disponível no SUS-Sistema Único de Saúde.
Segundo a matéria, “apenas entre janeiro e junho de 2024, mais de 30 ações judiciais foram movidas”, segundo dados da ABE-Associação Brasileira de Epilepsia.
A reportagem informa ainda que a terapia ainda não está disponível por causa de “desafios administrativos e financeiros”, ainda que formalmente incorporada à tabela do SUS e cita a atual presidente da ABE, Maria Alice Susemihl.
O Ministério da Saúde, em resposta à Veja, disse que “a atual gestão tem realizado uma série de estudos para viabilizar a implementação da terapia VNS no SUS desde 2023. O órgão aponta que um dos principais desafios é o monopólio da produção do dispositivo, responsável por um aumento expressivo nos custos. Os valores para o implante do gerador e eletrodo, que eram de de R$ 43.000 em 2018, saltaram para R$ 89.000 em 2023. Já a troca do gerador passou de R$ 34.000 para R$ 71.000”.
A matéria diz ainda que a “falta de acesso à VNS também agrava o impacto econômico e social para as famílias, que muitas vezes precisam recorrer a campanhas de arrecadação para financiar o tratamento de forma particular”.
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