A neuromodulação é uma abordagem terapêutica que utiliza estímulos elétricos ou químicos para alterar a atividade neural em áreas específicas do sistema nervoso, com o objetivo de tratar condições neurológicas e psiquiátricas.
É empregada como terapia adjuvante – ou seja, complementar- para reduzir a frequência e a gravidade das crises em pacientes que não respondem adequadamente aos medicamentos antiepilépticos (fármaco resistentes ou refratários a remédios).
Os métodos mais comuns incluem a estimulação do nervo vago (Terapia VNS) e a estimulação cerebral profunda (ECP).
A ENV envolve a implantação de um dispositivo que envia impulsos elétricos ao nervo vago, modulando a atividade cerebral e diminuindo a propensão às crises. Já a ECP utiliza eletrodos implantados diretamente no cérebro para regular a atividade em regiões específicas associadas à epilepsia. Ambas as técnicas são geralmente bem toleradas e podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.